segunda-feira, junho 30, 2008

Goodbye

Dizer que eu sinto muito, não seria o bastante. Talvez eu seja a culpada e mesmo assim me falta o ar. Tudo que eu tenho para te dizer é adeus, guarde meus tesouros por mais algum tempo, nós estamos melhor fora desse caminhos, nós ficaremos melhor.

Viva, sorrindo sem direção, cansada de me importar. As coisas foram enormes verdades, tudo sobre você parecia sempre ser uma mentira, mentira torcida, me fez te odiar ou me odiar por aprender a te deixar passar.

Tudo que ainda resta a dizer é que estaremos melhor fora desse caminho. Mais simples, fácil, sem grandes complicações. E daqui a um tempo um problema qualquer poderá me tirar de uma vez por todas de você, será uma encrenca minúscula perto da que você ocupou, mas me manterá ocupada demais para pensar.

As coisas não são só o que parecem. Então guarde as palavras que nunca disse, é hora de dizer adeus.
















Pegue a minha mão e diga...
que eu estava errada.



ps: Secondhand Severage outra vez, só porque eu escrevo e ouço bandinhas outra vez. Fazia dias que usava os 'claritromicinaafter', a pasta do meu computador.

ps2: o xaveco mais furado do mundo [manter a dignidade e a integridade faz parte do acordo em poder contar]

"meu, seilá, você é toda diferente, se veste diferente, as piadas são diferentes. aposto que faz parte daquele grupo de 'moderninhos' que usam all star e falam de bandas que ninguém conhece.
[um cara nada a ver, todo micareta eôeô]
aposto que morre de rir da gente. tenho medo de falar com gente assim. acho foda, mas nunca tive amigos assim... "

reação um: oO
reação dois: um ataque de riso, hahahahaha!

domingo, junho 29, 2008

Feeling this

Se eu fosse capaz de criar uma pessoa com qualidades e defeitos certos para mim, ele parecia de imediato você, o jeito que existe e ignora, o jeito que respira e tem calma nisso, o modo como olha a vida e enxerga sonhos e ilusão, a maneira exata de medir as palavras formando enigmas que nem existem, mas que vindos de você são diferentes. A falta que você faz quando todo mundo teima em não entender a necessidade de palavras. Diante de você a vontade de continuar junto do filtro branco some. Só preciso virar aquela rua e a sua ausência constante leva as minhas mãos a bolsa, pela falta de caneta ou paradeiro busco aquela coisa ridícula que ainda acalma meus pensamentos. Perto de você, só você, sem os outros, meus vícios somem; assim como aquela velha mania de fazer tudo errado sempre. Certo, sempre certo. O essencial será para sempre invisível aos olhos. Você sabe o que significa cativar?



ps: cinco caras e eu em um carro, ouvindo blink em um volume que meus pensamentos precisavam gritar... minha cabeça volta direto pro lugar, por que ainda existe falta? se eu notei, hoje, que insistência é uma coisa bastante chata, pro outro.
Tell me all the things you never said

Compartilhe comigo os cobertores, os sonhos e os sorrisos, uma trinca que deixaria o frio lá de fora esquecido. Compartilhe os seus segredos escondidos, me deixe olhar nos seus olhos e te isentar de vergonha ou medo dos outros.

As pontas dos seus dedos trêmulas, mostram que você está assustado como eu, vamos fingir que estamos sozinhos e esquecer o mundo. Eu entendo que talvez você esteja assustado e nós despreparados, mas não me importo se com um sorriso você selar as possibilidades. Me diga, o que te faz pensar que é invencível? Posso ver nos seus olhos as certezas escondendo as dúvidas, te fazendo único a cada novo jeito ou mania simples, porque só existirá para sempre um de nós, uma detalhe te diferencia da multidão e eu precisaria mais do que palavras para tentar encontrar o seu.

Se você visse no seu espelho ou em algum outro olho, o que eu vejo, se alguém pudesse clarear os seus caminhos...

Apenas espero e olho ao redor. Talvez seja muito mais, eu seria do tamanho da sua necessidade, com problemas e soluções, com fórmulas e ignorando-as, com regras e contra elas, com ouvidos sem palavras, com palavras sem ouvidos. Te ouvir, falar, cantar em uma viagem longa as mesmas músicas, não gostar sempre dos mesmos livros, sorrir das piadas infantis, secar o seu rosto molhado de lágrimas, ficar ao seu lado enquanto o sono não chegar, segurar a sua mão até você dormir e depois disso também.

Um monte de coisas, só palavras, você sabe.


ps: descaradamente inspirado em Secondhand Serenade, é bem boa a banda, mas nada que muita gente vá gostar. hahaha
ps2: porque ao invés de me arrumar eu fico escrevendo? daqui a pouco a natália passa aqui e me xinga, e a letícia xingará também, e quando chegarmos lá a dri xingará. tipo, muito óbvio, detesto gente óbvia. haha

sábado, junho 28, 2008

Sem palavras

As pessoas gritando, os sons abafados pela música alta, o nossos barulhos escondidos enquanto os outros falavam... usávamos os nossos códigos simples, como clarear tudo enquanto nossos olhos se mantivessem encontrados. O seu corpo ainda quente nas minhas mãos, como se as doenças e as guerras do mundo não existissem, como se aquele fosse o elicio da paz. Foi quando a realidade bateu a porta. Tudo impossível demais para existir. Não existiria por tempo demais. Mais alguns poucos dias para te deixar marcado nas minhas lembranças, te colocar em letras na minha história e fazer do pouco, eterno.

Jamais esqueço das minhas mãos passeando inocentemente pelas suas costas ao mesmo tempo que nossos dedos se conheciam, colocávamos a voz ao lado do medo; sem saber que colocaríamos tudo. A voz, as mãos, os sons dos outros. Queria em um beijo te fazer o cara mais feliz do mundo, te fazer falar em silêncio, como tudo, seu. Silêncio, minha paz.

sexta-feira, junho 27, 2008

Sweeter...

Tem uma música que fala "é dose morrer no mar". Quanta contradição presa em uma única frase. Pensava exatamente assim, a água do mar não é doce e tudo é agitado demais para ser calmo. Daí subia a augusta com essa frase ecoando alto na minha cabeça. Entendi, como em um clarão, o que o Caymmi quis dizer. Não importa o gosto ou o jeito, tem lugares que são simplesmente doces de andar. A confusão caminha ao lado e tudo seria melhor dentro de mim se acabado. Mas ainda assim é doce. Seria doce morrer no mar, como ele cantou, mas viver pode ser ainda melhor.
Ser ou estar?

Sabe, hoje eu entendo o que você dizia, porque eu senti a mesma coisa ontem. Uma saudades diferente, quando ele me ligou e perguntou o que eu fazia, quase fui, e continuei me traindo porque perto dele é mais fácil te esquecer. Mas não é pra ele que gostaria de contar o meu dia, não é o dele que gostaria de ouvir, não é com ele que as frases curtas tem sentido enorme, nem ao lado dele que me sinto segura, porque é nessas horas que as diferenças não se tornam igualdade. É exatamente aí que não importa quanta coragem exista, cumplicidade não vende, não troca, nem negocia. Deve ser por isso que os sentimentos são tão difíceis de viver. Com ele por perto, apago meu atestado de carência. Mas, sinceramente, eu prefiro ouvir o outro dia, saber da outra vida, procurar os outros olhos, decifrar a outra cabeça. Procurar a clareza, a simplicidade, os olhos que brilhavam. Assim, não existem barreiras e nem medo em ser.




cd novo do seychá e dia 5 show no centro cultural =D

quinta-feira, junho 26, 2008

Roteiro de frases truncadas

Ele continuava ali, enquanto ela buscava fugir daquele sentimento estranho, até então tão estranho a quem se acostumou a viver, a deixar tudo ir, a caminhar sem esperar, a largar a mão da vida. Seu reflexo no espelho não dizia nada. Queria respostas, entender o que aquele menino despertará nela naquele momento. Das perguntas, outra conversa:

- se eu pudesse te ter tentaria te perder – disse num ímpeto
- você pode me ter e pra que perder?
- não, não posso.
- a quem você teme?
- aos seus olhos, ao convencionalismo barato...
- você vê o que nos meus olhos?
- tristeza, medo, confusão, doçura, malícia, um grito silencioso de socorro...
- parece que você enxerga bem. Agora, não conta pra ninguém?
- não conto, não conto. Mas te enxergar bem, significaria me perder e tava quase conseguindo me encontrar.
- foi você quem quis assim.
- eu?
- as suas atitudes, o jeito como encara tudo com uma naturalidade inexistente, atuar bem demais às vezes denúncia a ausência. havíamos nos encontrado.
- encontrado?
- encontrados por este destino mal acabado, presos por este olhar que é forte e desperta tanto medo aqui quanto aí.
- não, não é medo.
- foi o que você disse no começo.
- ta, é medo. É receio, é confusão em potencial.
- e você não gosta de confusão?
- você faz exatamente igual eu fazia com todos eles. Parece se divertir em me ter simples.
- não, não é diversão. Quando você sorri mesmo quando não é para mim, sorri da forma mais acolhedora possível.
- você rouba minha atenção e eu sorrio para você. Às vezes penso em te largar, como a tudo que não posso ganhar.
- eu já disse que você pode ganhar.
- não, não posso, e se te ganhar significar me perder. A discussão vai ser mais longa do que esperamos.

Pausa. Calor. O corpo treme, os olhos se encontram e eles chegam mais perto. Tentam falar mais alguma coisa, mas os olhos formam palavras maiores. Ele coloca o dedo em seus lábios e sussurra: “shiu, não tenta fugir do inevitável”. Ela chega ainda mais perto. A distância é tão pequena que os olhos ganham um tamanho maior. A respiração fica ritmada. Não há mais do que fugir. Lábios nos lábios. Mãos atônicas passeando por aqueles cabelos, as mãos conhecendo os mistérios do corpo um do outro. Foram dois, três quem sabe mais minutos de um prazer inexplicável.

O abraço mais acolhedor foi o que recebeu. O abraço mais acolhedor e a sensação de vazio que a perseguia a anos sumiu naquele instante. Era como se tivesse encontrado alguém para dividir.



ps: nha, tardes/noites frias.
ganhar do moriya no guitar hero, porque eu posso ser ruim no naruto, no guitar hero ele é pior, perder da mini me. hoje é dia de mulan, viagem de chihiro e sakura. =D

quarta-feira, junho 25, 2008

The things don't show

Olho para mim e me pergunto setenta vezes porque alguns se aproximam e outros voltam. Porque nesse momento eu preciso decidir entre continuar ou ir para o caos que você me ajudou a organizar, me ajuda lembrando que é impossível resolver tudo de uma vez, daí eu penso no quebra-cabeça e nada se encaixa.

O meu paraíso particular cheio de confusão. De pequenas confusões que eu alimento, crio, desafio, e depois penso nelas com carinho. Penso nisso e tento desorganizar minhas certezas para encaixar verdade. A minha vontade de ficar é inversamente proporcional ao que me mostram longe daí. Possibilidades e a falta tremenda de cumplicidade. O silêncio incomodo como não é com você. Os problemas com as besteiras e a minha intolerância para questionamentos sobre o meu modo de viver. Eu perderia tanto e resolveria isso de uma vez por todas. Tiraria esse peso das ilusões e do futuro.

Meus olhos irritados das lentes de contato e da poluição dessa cidade que é a minha desde sempre, tenho me sentido turista no meu espaço, como se não encaixasse jamais em canto nenhum desse lugar. As mesas, os lugares, as pessoas são sempre as mesmas, mesmo que mudem. E em todas as paredes vejo ele, o meu trabalho, a faculdade e a profissão que me escolheu.

Foi quando as palavras se encaixaram, os sorrisos tinham o mesmo som, os movimentos seguiam o mesmo percurso que resolvi deixar tudo mais complicado. Sem querer estraguei uma construção inteira por falar na hora errada, falei tudo de uma vez só, achei que ele fosse suportar as minhas palavras saindo como jorros. Ele não quis e foi, cortou parte de nossas conversas, refez percursos, e me fez ficar ali esperando mais uma vez.

O que fazer quando nem seu porto seguro é mais seguro? Andar pelas ruas de São Paulo, pensando em como tudo pode ser assoprado da sua vida sem aviso prévio. Sem solução, penso em sair do país, dar uma volta e ver o que acontece longe desse pequeno caos particular que me escolheu para fazer parte da cena. Pensava nisso naquela tarde, quando fiz o telefone tocar...




Perto não tenho vontade de fugir.

terça-feira, junho 24, 2008

Shhhhhh...

Acordei com frio, a voz tremia junto com os meus dedos, o caminho até a sala encurtado pelo fim que me levou até lá. Depois de poucas palavras, já quase esqueci o sonho do qual acordei, um sonho que me fez levantar com um nó na garganta. Um sonho ruim com muitas histórias e vários personagens desconhecidos. Como se eu tivesse saído completamente da minha história e ido direto para aquelas que não gosto. O meu sonho terminou com alguém me fazendo engolir qualquer coisa que não queria, uma história, engolir uma daquelas histórias. Abri os olhos na minha cama, no meu quarto, com uma história presa na garganta. Temos engolidos tantas coisas nesses contos de fada mal contados. Nessas idas e vindas. Nos meus passos perdidos ao lado do comodismo barato que não me serve.

O melhor para mim encontro quando paro, quando penso e tudo se encaixa na minha cabeça. O melhor para vida e você, não sou eu, jamais poderia ser uma porção de coisas que você precisa. Mesmo que perto deixe de representar, a minha inconstância deixe de existir e o caos seja colorido.

Cansei desses mundos que não se pertencem, olhos brilhando em palavras que não sabem se verbalizar, me diga por que vivemos assim?

Segura estarei dentro de braços curtos. Com a sua distância, estaremos cada vez mais longe, sua escolha feita a cada novo sorrir. Não ache que eu lido com consequências gerais, já devemos ter notado mecanismos tolos do outro, como a aparência do nervosismo, o tique da perna que não notei ultimamente e mais um monte de coisas que são melhores caladas.



ps: ah, diz que é mentira, eu ter que sair de casa nesse frio absurdo. =/
aceito cobertas com filme e um abraço, fora de casa só sairia feliz assim, caralho. ah, e o ciocolatta do fran's porque eu tou com desejo.

segunda-feira, junho 23, 2008

The end has end

O frio deixou minhas bochechas ainda mais rosas, meus olhos brilhavam porque era como se eu pudesse ver além deles, o fim do pesadelo e as músicas falando a língua delas.

Quando a luz brilhou naquela boa notícia, lembrei diretamente das três pessoas que sabiam e que me faziam esperar com calma tudo se desenrolar. Um foi meus ouvidos silenciosos, abraço para controlar lágrimas e mesmo quando as palavras faltaram, eu sabia que podia contar com o silêncio. Outra foi tudo que é desde aquelas tardes todas dividas, o meu porto seguro, a minha contestação, a força, a esperança, as certezas e o conhecimento, minha melhor metade. E no meu contato cuidadoso, encontrei a paz para esperar, a falta de remédio remediava o caso, e você sabia, daí as discussões daquele pedaço de tarde e eu percebi algumas coisas que não notava, a calma pros problemas maiores, as discussões e o silêncio.

Foram três pessoas. Três partes. Três dos tantos que divido a vida e um muito obrigada, mesmo.
Music when the lights go out*

Sabe, está tão frio, e os meus pensamentos quase congelados perguntam se é cruel ou educado não falar o que penso. Te enganar ao invés de magoar. Bem, eu confesso todos os meus pecados em palavras, mas eu ainda vou esconder de você, o que está por dentro, você precisaria decifrar e se nega a um esforço mínimo. Eu me nego ao máximo de desenhar erros, culpados, acertos ou desvios inevitáveis.

Os sons ainda existem quando você está comigo e concorda que não há soluções para os meus problemas. Me diz que é certo agir do modo que ajo. Desculpa, mas você tirou a música.

Todas as lembranças, dos dias, do escuro e das luzes daquele lugar, que nós dividimos, estarão comigo para sempre. Os altos e baixos, a história que desenhamos sem querer desde o começo, me deixam confusa. Tudo esfria nas sombras das dúvidas. Os rostos estranhos na minha mente ficam mais claros, música quando as luzes se apagam, o garoto que pensei conhecer se foi e com ele o meu coração. Na ladeira da minha casa, naquele lugar o mais perigoso possível que atravessei sozinha, os pensamentos esfriaram como minhas mãos e uma leve falta dos dias como aquele na funhouse, a minha vida e a liberdade do experimento, seguiram direto a mente do meu amigo, o meu eu masculino faz falta e ele não foi na sexta, Felipe Schmider.

E todas as lembranças das noites e lutas, onde voaríamos juntos, sabe a confusão, aquela mesma que você me acusou uma vez de abandonar, se abandona nas mesmas estradas de sempre. Te deixo com o mesmo. Tento, em vão, sempre, te deixar.

O garoto que eu conhecia se foi e eu já não posso mais ouvir a música. Stay with me, forever.




* Libertines, música simplesmente sensacional.

bar domingo quando se trabalha na segunda, não deve ser considerada uma idéia genial, hahahaha.

domingo, junho 22, 2008

Ps. I love you*

Depois daquelas horas sentada e o jeito que as interrompi, para fazer dos minutos a minha infância, uma xícara enorme e um cobertor roxo, uma cena para render sorrisos quando lembrar desse conturbado final de semana. Dia vinte e um de junho, esperei o dia inteiro ele chegar ao fim, acordar sorrindo na segunda quando tudo finalmente terá se resolvido. Pensei em tantas coisas com cenas de uma poesia que talvez não exista. Porque você me disse uma vez "é só um filme", acho que o fim do jeito que você acreditava nas coisas é o fim de alguma coisa na terra, talvez uma coisa boba como o biscoito fofis, só peço para você poupar o melona de melão. Continue acreditando e preservando essas pequenas besteiras.

O meu enorme medo, o jeito que tento cuidar de tudo, guardar tudo e o pior, controlar tudo, não funciona. Deve ser como nos filmes, quando você gosta de alguém: fala, perdi o medo, sorri quando percebe que falou demais, aumenta a voz para defender as suas birras mesmo que aceite mudá-las quando um sorriso tirar a força dos argumentos.

Deve ser como cartas e um enigma recriado para fortalecer a vida.



ps: * o nome do filme, o título de uma música...

sábado, junho 21, 2008

A day in the life

Por mais que eu tente entender, ou na verdade, não me esforce o mínimo porque é na incompreensão que mora a mágica e a alegria de ver tudo aquilo. A preocupação, o jeito, a calma e a cumplicidade. Os amigos juntos em uma mesa discutindo a mesma coisa, fazendo telefone sem fio com trava línguas impossíveis, olhando a rua e os carros passarem, às vezes pensando em que vidas carregavam, só raras vezes, porque muito do que significa muita coisa estava presente naquele lugar. Os Beatles na parede e uma das melhores relações que eu conheci. Muito além do que as dificuldades comuns podem representar, aquilo cresce e nasce a cada novo sorrir. Companheirismo. E as discussões cada vez maiores.

"Porque se a gente não concorda com uma coisa, discuti e pronto". Carência você supri sem o comodismo, eu sempre soube disso, é por isso que minha cabeça tem um mecanismo todo diferente e eu posso ser muito filha da puta para ter o meu erro diminuído, meu acerto, é um acerto se retirar do caos e se atirar na vida. É um erro, mas não explico. Sem as razões que me fazem seguir, acordar, dormir. "Case com aquele que mais gosta de conversar".

Alguns sorrisos me fazem rir deles. O rosto vermelho como quem acabou de falar demais sem pronunciar uma palavra. O longe cada vez mais perto. As palavras poderiam simplesmente se esconder em uma pasta no meu computador que teria o nome de uma música dos beatles, "and i love...", uma pasta que não existe porque as palavras saem e procuram o seu encontro.

Quanto mais eu vejo e participo daquela coisa, mais gosto da vida e tenho esperança na humanidade, nas pessoas que vivem destruindo barreiras. "Ninguém vai ser feliz o tempo todo. Prefiro viver feliz, feliz, triste, feliz, feliz do que triste, triste, feliz, triste, triste". Sem culpar e responsabilizar os outros pelas nossas fraquezas.

A garota que me irritava profundamente com o diminutivo é agora uma fortaleza no superlativo.



ps: parece que o caos termina ainda essa madrugada, ouço beatles, termino de ler HP e espero o telefone tocar com uma boa notícia que chegará em breve. a garota disse que isso fortaleceria, espero.

sexta-feira, junho 20, 2008

Em um lugar qualquer,

Faça do meu castelo de cartas o seu reinado. Os meus caros amigos, o meu caos em família, os jogos refeitos, desfeitos, refeitos. Quando o simples não incomoda. Os dias desafiam. Os desafios não cansam. Os sorrisos guardam palavras. As palavras escondem sorrisos. Os medos escrevem. A escrita encobre os medos. O jeito particular de cada coisa respeita o momento e fim.

quinta-feira, junho 19, 2008

Outro belo pôr-do-sol



Quando voltei me vi lendo os textos que marcavam o fim daqueles anos dourados. O auge da adolescência naquelas lembranças. Aquelas paredes não dizem mais do que a minha cabeça. As guerras de pinhas dos meninos e eu falando "meu, isso machuca", os vídeos nas externas, as conversas nas escadas, as aulas matadas no mastro, as horas dormidas no bloco 2, os dias sentada no bloco 3, os horários que eu fiz milhares de bixos copiarem e não usei sequer um, as piadas que se completavam e as histórias que nasciam ali, aquela ida crucial ao playcenter que me renderia meu primeiro beijo um mês depois, as histórias dividas, as risadas, as milhares de brigas, as lágrimas e o colo que representamos, as viagens, piscina fria à noite no sítio da sá e duas garrafas jogadas fora porque ninguém queria se entorpecer com nada que não fosse aquele momento, os jogos da verdade com broncas dos seguranças do metrópole, os campeonatos de futebol, meu braço quebrado, ouvir música na educação física, não aprender nada de química para correr dois dias antes da prova, aprender sozinha por lógica PTC (projetos técnicos e científicos) e ter nota por entender os espelhos sem saber uma fórmula. Tanta história e aquelas paredes não dizem mais do que a minha memória.

Às vezes é preciso ter por perto o seu porto seguro e descobrir que tudo isso é móvel. Aquele prédio e a nostalgia desenfreada, que sem querer me fechava os olhos injustamente para o meu presente, ficou na conversa regada a brigadeiro na casa de uma amiga, quando ela perguntou das novas pessoas, e eu pensei imediatamente em três rostos. Não é preciso acabar com o passado, mas dar a ele o peso necessário ajuda a deixar o presente melhor e mais leve.

Sis, mesmo querendo colocar fogo nas externas, eu não imagino o que seria de mim sem você nesses dias.
Vãs todas as coisas que vão*


Sozinha com nada do que escolhi para mim. Palavras selecionadas no acaso do mp3 e um pedaço de paz com árvores, quase remontando aquele paraíso verde, que será por todos os anos o meu lar. De repente a preocupação com o caos que minha vida se torna do dia para noite se torna palavras e dois abraços.

Finjo outra vez que não me importo, só para não me importar mesmo, mas diante de alguns a licença para desmoronar é concedida contra a vontade. Medo. Um monte dele andando ao meu lado, como nunca tive, deve ser esse medo iminente de liberdade roubada que me faz viver e trocar escolhas mal feitas pelo bem desconhecido, e de repente, tudo se prova certeiro. Era essa a consequência da qual falava, a de ter que lidar com o resultado das escolhas que fiz mal, sabendo que errar talvez fosse o caminho, mas por segundos de felicidade sempre troco um erro aventureiro, por um abraço certo e o carinho que vai além do mundo que conhecemos. O medo dos outros em lágrimas no telefone enquanto eu reúno forças inexistentes e tento acalmar, em vão. Tudo, ultimamente, têm sido assim; em vão.



*Título: Leminski, gênio.


assim que o telefone parar de tocar, eu prometo [pra mim], que durmo.

quarta-feira, junho 18, 2008

Mesmo que não ganhe com isso

Apenas tiro dos olhares o que não consigo ver. Apago erros e percorro acertos. Refaço a rota do seu corpo, sua mão, um abraço. Desfaço os outros corpos. Canto uma melodia medidas pelo balanças de pernas. Jogo meu silêncio e espero respostas, como esse céu avermelhado escondeu o sol, escondo um sorriso, até repetir as letras ou só mudar de lugar.

O mesmo.




Tô te explicando pra te confundir
Tô te confundindo pra te esclarecer
Tô iluminando pra poder cegar
Estou ficando cego pra poder guiar

Mombojó

Minutes passing

E se a simplicidade fosse uma escolha? E o fim perfeito existisse? Dentro dos recomeços tivesse um ponto do qual não iríamos nunca querer transpor. Conseguíssemos manter o rumo e a cabeça no lugar enquanto nós mantemos em silêncio nas discussões.

Quanta besteira achar que continuar em caminhos frios de sentimentos e cheios de um falso preenchimento, fosse a linha, e dentro dessa linha chegaríamos a um porto, seguro ou inseguro, não importa. Só um lugar para parar e não se importar.

Nos meus caminhos você é paz em forma de tormenta. Me explica o inexplicável, me acusa de tudo que faz, e nos acusamos mutuamente dos mesmo erros achando que são acertos. Eu sei, ele sabe, nós sabemos, é só o nada falando mais alto, como em todos os meus anos de vida, o nada falando alto demais, querendo calar os sons que me deixam feliz.

Não arco com consequências, embora admita meus erros, refaço escolhas. Não carrego comigo o peso da minha fraqueza passada. Aprendi com a sis, nunca vai ser tarde demais, mudar uma história exige menos do que temos e temos tanto.

Fraqueza, somos fracos e fortes, vamos largar a vida e continuar com as pequenas besteiras que ninguém conhece. Ser acordada pela garota mais feliz do condado, saber que na sexta terei as risadas por perto. Meus abraços acolhedores. Tudo é sempre mais simples do que imagino e parei de pensar. Porque você disse, deixa tudo ir e vai.

Sonha, olha as estrelas, elas mudaram de cor, mas ainda são estrelas frias, como as noites têm sido. Noites de estrelas frias.




ps: antes de ter infecção na córnea eu precisava ter ficado rica. precisava.
ps²: já descobri o paradeiro do mundungo.
=]
ps³: título da banda da garota, cofcofcof, melhora :)

terça-feira, junho 17, 2008

Licor de cacau

Com problemas o cômodo se tempera. E do acaso você vê que o nada importa um pouco. Todas aquelas coisas ainda incomodam e o todo não se esvai por completo, continua sendo o meu problema mais colorido e os meus ouvidos silenciosos. Mas é questão de permitir, se permitir, questão de tempo e o fim da omissão. O não dito fica melhor trocado por palavras e um beijo. Resolvido o nada.

E as palavras adiadas tomam os segundos enquanto tento em vão, tirar imagens da cabeça, respiro fundo em busca do ar que falta; como respiro fundo para buscar o ar da vida.

As escolhas foram feitas e as consequências não são duras como alguns as fazem, aceitar tudo, só por uma opção falha, se houver arrependimento, vale a pena repensar ou simplesmente pensar, já que tudo tem só caminhado. Pontos em conversas e vírgulas em momentos. Claro, que em alguns casos, a paz cobraria um preço absurdamente alto em castelos feitos, desfeitos, refeitos.

Desfaço, refaço, continuo e volto ao meu cômodo agora seguro.





ps: vou ler até de madrugada, só porque a garota não falou o que diabos acontece com o mundungo e eu tou puta curiosa.

domingo, junho 15, 2008

Le petit prince

Acabei de pegar no meio de umas revistas aquele livro com a história que será sempre o avesso de mim e a minha fonte de sorrisos. A menina que via o lado bom das coisas e cada vez se esconde mais dentro dos fatos. Sabe, pensei se toda leveza eram meus pensamentos ou você realmente desprendeu alguma? Se um dia você sonhou e deixou a fantasia te tirar desse lugar? Penso, agora, no que será que te faz pisar com tanta força no chão, sem estrelas, sem fantasia, sem iluminar os olhos que eu te pedi para que você não deixasse ninguém apagar.
Eu não queria, mesmo, perder.

on ne voit bien qu'avec le coeur. l'essentiel est invisible pour les yeux.

sábado, junho 14, 2008

And stay up late and watch cartoons,


No meio de uma música, eles falaram a frase que resume essa contradição muda que essa vontade de entender qualquer coisa, causa, porque eu sempre deixei a vida muito solta, tudo ao lado das coisas nos momentos delas, soltei essa mesma vida nos últimos meses, larguei tudo, e volto ao ponto de partida enquanto erro procurando um acerto que não existe, meus pontos de fuga ainda que seguros, são cadeias sufocantes demais. Sinto, mas não vou mais ficar. Passado, presente ou futuro, conjugue o sentir em qualquer tempo e tenha as respostas para todas as perguntas que for capaz de formular.

Mais uma vez ainda, ouvir e falar do mundo e de nós. Em letras amarelas, em um bloquinho, que com a luz azul daquele lugar parecia ser a minha caneta marrom e agora no meu quarto é quase um trabalho de tradução, das minhas letras e palavras arrancadas pelo caos que o lugar proporcionou.

Perdida em pensamentos, com os sentidos aguçados, quem sabe um dia, tenhamos uma coisa parecida. Surpreendente é a surpresa. Simples é aquele que transforma as estrelas em chão, amigo tempo, me conta que se surpreenderia com uma atitude diferente dos meus costumes. Ir ou ficar. Abraçar ou expelir a confusão da minha vida. Querer muito ou ter raiva do que não entendo.

Qualquer azul, e nem parece que o acontecido, aconteceu. Momentos desperdiçados. Jogando pela janela o que seria seu, por direito.

Ao que vivo a sonhar, acordada com os olhos fechados, músicas, frases. Eu já não me desencontro e nem espero, não quero, não fico, não. Abraçar ou expelir?

Eu tenho as chaves, acredita, eu te levaria ao lugar onde quer chegar, guardo a chave do que pode acontecer. Tudo pode ser, nada vai acabar, não tema, não teima e visite o meu paraíso.

Onde você quiser chegar, com as chaves de quem faria tudo acontecer.




notas mentais - uma caneta nova que não seja amarela e um bloquinho, porque esse é o último texto desse.


ah, descer pra ver desenho, subir e ler [HP :) tchubaruba]
tem horas que faz falta alguém para dividir silêncio nessas coisas bobas.

sexta-feira, junho 13, 2008

When I'm with you
It seems so easy



Queria um desses tempos que alguns chamam de sempre, e eu chamo de momento, sorrisos quebrando o cansaço, palavras não ditas, porque tudo já foi dito, e não existe mais o que ser resolvido, desse lado, o seguro do comodismo, respira. É mais fácil deixar passar sem enfrentar, de verdade, uma gota disso. Só deixar o simples ocupar espaços preenchidos. Mero engano, porque basta muito pouco para o fim dessas certezas vazias.

O real é levado a sério, porque meu ritmo é brincadeira, e o meu sorriso piada do cotidiano. Pensei, nunca iria usar a razão para fugir de nada, porque a razão é fuga, se guiar pelos passos da cabeça e oscilar entre certo e errado tira o brilho dos meus dias e me fazem ficar muito mais agitada do que o comum, garanto, o sereno é muito mais bem frequentado. Devo estar longe do que é certo e perto do que é melhor, para minha vida, porque você me disse: "quando você vê que tudo vai complicar, larga, fala 'chega, já deu'". Falei que te odiava e sorri.

Tenho pensado em fechar a boca do mundo, e olhar o mar, de onde vem a calma? Onde foi que o caminho mudou?

quarta-feira, junho 11, 2008

Você vê?

Entendi o que diferencia a nossa igualdade. O seu jeito racional e o meu emocional de olhar cada linha da vida. Como eu permito escrever enrolada na toalha e como para você tudo seria militricamente calculado para funcionar. Meus cálculos sempre foram lógicos e o seu tinha fórmula. Da sua forma existem poucos e quase ninguém encaixa certamente na minha cabeça. Porque a minha emoção usa a cabeça e a sua razão o coração. Nos distanciamos pelo óbvio e procuramos nas nossas palavras igualdade. O conforto sem julgamentos que eu busco te dar. E a razão sem fórmulas que você me apresenta a cada nova frase feita.

Ninguém andaria sem saber para onde só para me levar na casa do meu amigo. Quase ninguém me falaria que tinha limão demais, quando o limão tinha um preço ridículo e eu poderia ter levado muito mais só para guardar. Só você enxerga piada e me faz rir de coisas bobas. Você me completa e me faz achar que deveria seguir a sua razão até o ponto que ela acabaria com tudo. Mas a razão sempre vai acabar com tudo e com a emoção eu volto ao ponto de partida de onde nunca deveria ter me ausentado. O cômodo faz parte, mas vendo as atitudes das partes envolvidas, ninguém quer sair de lá.

Caminho, só porque sei que do outro lado, assim que me jogar na frente de um carro terá você. E quando você for, eu realmente, penso o que será de mim?

Minha sagitariana, minha amiga, confidente, irmã, meu coração e minha razão. Sis, eu amo você.




Um raio de luz, complicado e manipulador, um raio de luz apagado. Seus olhos estão apagados ou sou só eu que não vejo.
Ah, colo.
E os cds novos de presente de dias dos namorados, por falta de você, para mim. =]

terça-feira, junho 10, 2008

Coca zero



Enquanto caminhavam por aquela rua, os carros se espremiam entre prédios do centro velho de uma cidade cheia de histórias corridas, e eles pensavam em silêncio. Um procurava amor o outro esperava aventura. E nos momentos de paz, eles brigavam falando as mesmas coisas, sorriam das mesmas piadas, falavam a mesma língua, discutiam do mesmo lado, e mudavam o tempo inteiro, a cada segundo, sem jeito com o jeito do acaso.

Quer beber alguma coisa?
- Uma coca.
Normal?
- É.
Eu prefiro a zero.
- A mesma coisa, um pouco mais doce.

Então, notaram, queriam as mesmas coisas, doces na medida certa entre as vontades dos dois. Romance e aventura. Só.





let me go on...
let me go on...
leeet me gooo on.

depois da décima segunda vez a música fica ainda melhor, mefasparar~//
You owe me nothing in return

Nossas conversas me dão força para continuar acordada quando o sono aparece. Até que suas frases me fazem querer ir para debaixo do meu cobertor até o seu medo do desconhecido ir embora. E seus olhos brilharem sem essa névoa de proteção. Até seus passos alcançarem os meus. Talvez você sabote a si com medo do que a felicidade poderia causar. Medo da solidez e de ser importante. Medo nas suas formas mais complexas esquecidas dentro da sua simplicidade.

Você realmente não me deve nada em troca. Eu dou atenção a todos seus direitos adquiridos e os apoio, se você quiser. Te dou a coragem para escolher o seu caminho, eu falar, não te impede de viver. Poderíamos deitar com nossas raivas, dúvidas, medos e loucuras misturadas nas nossas certezas vazias. Você pode me contar seus erros mais vergonhosos e eu não vou julgar. Sem laços para prender, sem nada de volta, você não me deve nada por eu me importar.

Você pode pedir um espaço só para você e eu vou sair com a minha cabeça para procurar solidão em outro canto dessa cidade. Eu quero ver você com a sua liberdade e o meu ciúmes sorrindo na outra mesa. Você pode viver e amar outra pessoa. Eu te apoio, eu guardo dentro dos meus sorrisos toda raiva. Raiva, dos outros lábios que encostam nos seus. Outras mãos que apertam as suas.

Eu te mostro a única forma de gostar na qual acredito. Suas verdades mais profundas mesmo que signifique perder. Abismos mais escuros no caminho da felicidade. Você pode largar tudo e ter uma crise de idade, e eu vou ouvir.

Seria mentira te falar que tudo é sanidade e eu estou salva pelas minhas certezas. Poderia te provar com silêncio ou esconder certeza na não reação. Não posso deixar de pensar em porquê você me perguntou.

Todas as vezes que entramos em conflito eu imagino um final diferente. Longe da rotina e da enorme frieza. Sua tendência em querer terminar aparece naturalmente, enquanto eu sonho com lugares mais leves. Todas as vezes que estou confusa, penso que há de haver meios mais simples. Enquanto estamos perplexos procuramos fuga das dificuldades.

Eu não consigo mentir para você. Nem guardar na bolsa qualquer verdade que possa ser vista. Os meus olhos me traem. Minhas mãos se perdem. Os sorrisos se encontram e é outra vez como se nada disso importasse.



ps: dia 16 de fevereiro e eu não lembro desse texto, achei quando fui abrir a pasta de compartilhamento pra mandar o zip de fotos pro bruno, chegou lá e ele me perguntou o que era, a gente foi ver a data e é de fevereiro. não sei se tá no susi ou aqui, nem sei se tá em algum lugar.

Mas me lembrou a música, título, da Alanis.

segunda-feira, junho 09, 2008

when it rains

Só me deixe pensar que não há outro lugar onde gostaria de estar. Você sempre está onde todos podem assistir e aprender. Mesmo que agora não volte atrás. Não sei o que se passa com você, não encontro seus olhos, nem procuro mais sentido. Tudo voltou a ter o ritmo dos dias passados.

Se solte, essa é a sua noite, a sua música tocará naquela pista e os sorrisos se completam. Se solte e saia com estilo. Quem sabe eu pudesse te ajudar a construir muros próprios. Impor condições. Longe do mundo, fora das batalhas que você odeia lutar.

Culpa os holofotes. Deixem que pensem e esqueça o mundo. Não sei o que espero disso, a cada vez que respiro.

Então há só um problema, tantas palavras, umas traindo as outras, e elas juntas montando uma peça pela metade. Mas essa é a sua noite, ouça a sua música e sorria.

Enquanto eu termino e ouço o email que me dizia: "viva nas suas palavras".
Diz que passa aí



Enquanto voltava para casa hoje, carregando o cansaço do final de semana, nos olhos e em uma tosse interminável; pensava em como tudo foi rápido. Como nossas vidas se cruzaram naquela viagem e de lá surgiria uma das minhas maiores amigas.

Lembra quando eu te pedia para ficar longe daquilo? Eu saberia como lidar com a situação, porque tinha caminhado até ela, e dela tiraria minhas dúvidas e assumiria as conseqüências. Não queria ser responsável por guiar passos até aquilo, que no exagero, era um abismo. Te víamos, todos nós, como uma garota fraca, que desmoronaria porque tudo seria mais difícil para você. O seu jeito colorido de ver e viver a vida. O certo sempre caminhando ao lado das aulas de catequese [?] que você dava. Só que tudo parece ter brilhado mais depois que seus olhos seguiram o caminho que fazia sentido nos seus dias. Quando aceitou as palavras que te faziam sorrir. As cartas que te faziam perder o ônibus. E depois, tudo, teve finais e recomeços, até sua decisão.

Agora, vejo que você encontrou o amor, ou se não, o que deve ser o mais perto disso. É bom estar só eu e vocês no carro, e ver o jeito que vocês se comunicam em silêncio e de repente, alguém virá para falar do dia de trabalho, das pessoas. E como vocês fazem do seu, nosso. Os amigos, dividimos e compreendidos, o jeito que um ouve os amigos do outro e quebram o rótulo de "outro" porque fazem deles, amigos comuns.

É bom, garota, te ouvir falar certa da sua vida, mesmo que tudo possa ser extremamente complexo e complicado. Engraçado te ouvir falando algumas coisas, e bom saber que nada do comum faz falta. Porque é preciso saber fazer e alguns passam a vida inteira tentando.

A sua busca não deve parar. E eu estarei ao seu lado, sempre, para fazer os outros serem mais fáceis e ver os seus olhos brilhando por ter quem te faz bem. Sempre bem. Quem te acorda e te faz dormir, sonhando com um amanhã diferente. Torço para que cada dia seja diferente e igual, recheado desse carinho todo.

Neguinha, você é meu orgulho, e por mais que achem coisas, nada é maior do quanto admiro sua coragem de pequena mulher.

E sabe, falei com a sis esses dias, mesmo com tudo complexo, do nosso quarteto, a sua felicidade é a mais evidente. E tudo vai sempre existir.

Amo, bitchzinha. Amo. Amo.
E brigada por me tirar de casa nas horas certas de dias sonolentos.



de repente:
nah: tá onde?
eu: em casa.
nah: cinco minutos to passando aí.
eu: pera, to de pijama, nem vou sair.
nah: tchau, tou chegando.

domingo, junho 08, 2008

Xadrez



Longe é só um lugar que não existe. E o meu lugar existe em qualquer um, luz baixa e música alta o suficiente para não ouvir os pensamentos.

Porque minha cabeça não cala, então só é preciso não ouvir. Um beijo ou o som de qualquer coisa com pouco sentido ou a falta total dele. Poucos vão entender os meus começos ou finais. Não é questão de se conhecer, ou achar isso ou aquilo de mim, tenho tentado achar cada dia menos. Tenho ido, caminhado por outras ruas, olho as luzes e procuro clareza.

Alguns dias fogem as regras. Uma noite onde o barulho me mandaria direto para lembranças, me fez sorrir, dançar, cantar e falar com o acaso. Descobrir um outro caso. Com letras em um papel em branco escrever uma história. Com sorrisos montar o meu quebra-cabeça. No único lugar do mundo onde você ouve hot hot heat e Alanis na pista. Onde também, em coro, cantam que perdem seu jogo favorito, losing my favourite game, comeram a rainha e xeque-mate.




ps: sis, hermano, le, nah, mari =*
Cinema

Então, nós aprenderemos a perder e se libertar de tudo, ficaremos com o simples. Esqueceremos. Porque abençoados são aqueles que esquecem do mundo e é por ele esquecido. Vivendo em uma nuvem branca de paz, onde nada precisa ser dito, e os ouvidos estão alertas aos silêncios despregados em desespero consumido. E tudo se encaixa e desencaixa. A falta nada mais seria do que o costume, o cômoda, o certo e o mais fácil. Nada mais importaria. Os abraços me protegem enquanto eu tento fugir.

Viver é muito mais fácil com os olhos fechados, sem entender tudo que vê, ficaria realmente difícil ser alguém diferente, quando procura a igualdade, quando espera do mundo só que ele não espere nada de você. Como se depois de entender o mecanismo desse jogo chamado viver, alguém, ainda, esperasse algo. Espertos devem ser aqueles que vivem no acaso, estendem a mão e sorriem, como crianças inocentes diante de algo novo. Ainda acreditando em conto de fadas com 3 ou 30 anos. Mas vendo neles toda a mentira que os outros esperam. Afinal, quando falam, "felizes para sempre" criamos na nossa cabeça anos e mais anos, sem saber que o sempre pode ser os minutos de um beijo interminável. Experimentando conceitos como prato de entrada e as dúvidas deles na sobremesa.

Quando caminhar por aquela rua, nada mais será real, te deixarei esquecido com todas as músicas que fizeram de uma noite longe, próxima demais, que te colocaram ali, me olhando em letras e melodia. Talvez não tenha ninguém no meu lugar, alto ou baixo, nem tudo é tão ruim assim.

Enquanto existir canetas, bares, amigos e o acaso fizer cinema.
Isso continuará sem importar.






ps: bruno, você está terminantemente proibido de comentar nesse texto.

sábado, junho 07, 2008

Unexpected

São todas as coisas que vão além, um conjunto de uma obra inexistente. Momentos reais demais para serem meras mentiras. Verdade demais omitida. Porque eu me contenho, guardo, resguardo, faço de sorrisos minha proteção. Me escondo entre palavras nunca ditas antes. Nunca soube levar nada que me acomodasse, nem que fizesse dos dias, parecidos, me tirar ou me ter, me ganhar ou perder, depende de pouco. Esconder vida, levar as possibilidades em palavras não me faz acreditar que o mundo real é tão irreal assim.

E ali, ver meu colégio, o banco da ETE, junto na faculdade, os meus amigos sempre apareceram nos momentos mais certos para nós. Meus sorrisos e copos acolhedores. Entorpecimento, que não risca, nem arrisca em nada.

A sua dança pelos caminhos da vida. Ânsia de descomplicar, do simples, da racionalidade que eu não sei como usar. As pessoas que batem palma fora do ritmo, ou batem palma, só batem palma por nada. Livre para defender e cair, livre para caminhar e sorrir, livre para sair, livre para ficar.

Os obstáculos já não interessam. E a razão só atrapalharia mais. Deixaria tudo ali, calculado, escrito em uma folha como naquele filme, tudo medido do jeito que cada um escolhe para si. As particularidades sempre serão respeitadas. As conversas são brigas. As palavras são ouvidas e faladas.

Onde está a bússola? Quem contou todas as mentiras? Por que achar que esperam tanto? Se não esperam nada, porque a vida é feita do acaso. Os que vivem em perder ou largar. Não é bem assim, quem sabe um dia, alguém te mostre o caminho. Se perder, perder, perder além. Porque aquilo é um jogo enorme de perdas e ganhos. Os momentos sempre falam mais alto. Tudo. E a razão não fode. Não fode. Não, não, não.

Mas sem razão me falaram que meu olhar é sedutor e eu sorri. Sorri porque é graça ver que alguns se enganam com os olhares que seriam só seus, se tudo fosse fácil e real.



for another person:
ah, e para quem me falou em ser a primeira: aceito.
Assumindo riscos e rompendo barreiras

“E o problema é que se você não arrisca nada, corre um risco ainda maior.”Erica Jong

Experimentar algo novo pode ser assustador e até perigoso, mas pode ser também uma das sensações mais estimulantes da vida.

Assumir um risco significa extrapolar sua zona de conforto e fazer alguma coisa sem garantias. Significa dar ouvido ao borbulhar, prestar atenção nas bolhas internas da excitação. Honrar a luz em seus olhos.

Significa que você está fazendo uma coisa que não é lógica, racional, nem sensata, mas sim, intuitiva. Significa ir contra o bom senso tradicional e realmente dar ouvidos ao canto de seu coração.

Assumir um risco não é imprudência, mas também não é necessariamente sempre sensato. Em geral, fica mais ou menos no meio dos dois.

Os rompedores de barreiras são pessoas cheias de propósitos, que acolhem a aventura e ficam forçando a si mesmas a sair de seu conforto estabelecido e entrar em zonas de alta realização. Elas são pessoas que aprendem a superar a força amortecedora do hábito e da rotina em suas vidas, pessoas que transcendem o “bom o bastante” e aprendem como exigir o melhor de si mesmas com freqüência.

Correr riscos requer autoconfiança e disposição para cometer erros. Se todas as expectativas se realizam ou não, há sempre uma exuberância de coisas a aprender com a experiência. Como você saberá que deve assumir um risco? Quando o chamado da emoção for tão poderoso quanto um imã, quando dominar você e não soltar mais, quando você estiver pronto e disposto a aceitar o resultado que vier.

É assim que você saberá que é a hora da virada. Entre o mundo seguro em que você está e a nova vida que deseja criar existe um abismo. Cabe a você construir a ponte inicial entre esses dois mundos. O desafio aparece depois de feito o que se tem de fazer.?Aí você descobre que depois de tudo o que fez – todo o raciocínio, a pesquisa, a avaliação e a tomada de decisão – não pode saber de nada até entrar na experiência.

continua aqui.

recebi por e-mail, joguei no google e veio o resto, só.

sexta-feira, junho 06, 2008

Às vezes me pego pensando em como tudo poderia ser a solução e como seriam grandes os problemas. Junto disso caminha cumplicidade e confusão. Caminha em extremos e o meio termo. Caminha em retas fazendo curvas. Passos para lugar nenhum. O gosto bom e amargo de algo sem precedente e nem fórmula. De certo modo isso foge completamente das decisões que escolhi pra mim. Do jeito, que decidi, ser o meu. Do jeito que tudo poderia ser diferente se parasse de pensar. Ou só pensar e descomplicar o mundo. E minhas escolhas escorregam no novo. Só não sei como lidar, como fazer disso abrigo, como não deixar nenhuma frase truncada me atingir em cheio.

Arrumar minhas decisões para não voltar, para não ir, para continuar onde eu quero estar, ou ir para onde é mais confortável ficar. Porque é isso, confortável, não importa tanta coisa. Um dia após o outro de uma situação cômoda e pronto. Chega, chega, chega. E

Fim.
strawberry fields forever





Tudo é mais simples quando as coisas simplesmente saem do lugar delas. Porque fica tudo mais solto e leve. É possível sorrir e continuar com as mesmas coisas de antes, ainda que mude, e desmude o tempo inteiro. Alguma coisa no jeito de se mover, no jeito de falar, como tudo fica simples por perto. Como tudo se cala em sorrisos e as palavras voltam como trovões, fazendo da guerra a paz, trocando tudo por tanta coisa, fazendo dos dias melhores, os minutos correrem, as horas chegarem. Alguma coisa em tudo que me mostra. Something. Como naquela música, como todas as músicas feitas para falar demais que começam a tocar por ironia no aleatório.

Porque eu realmente queria falar algo e sabia que seria compreendida. Ouviria e compreenderia, falaria o que se espera ouvir, porque já queria acabar com certas coisas e implicâncias são cada vez menos bem vindas. Não, não que o bom humor vá imperar e eu de repente vá começar a gostar de todo o mundo, mesmo porque, eu nasci para gostar de algumas pessoas, os protagonistas que entram sem convite e simplesmente tomam seu lugar, fazendo da minha vida abrigo e me dão parte das deles. Os meus amigos, alguns irmãos, a irmã de alma, e tudo que não se descarta.

Então, acredite em mim, quando eu te pedir isso. Eu jamais prejudicaria essa história. Nem deixaria você sozinho. Não faria do drama meu abrigo. Jamais deixaria você.

Te daria tudo, sem tirar de mim, sem decompor, a somatório de todas as forças. Como estrelas que brilham em um céu escuro.

Com olhos de caleidoscópio os dias brilhariam outra vez.





no aleatório enquanto ouvia música para matar o tempo da aula.
something
i wanna hold your hand
oh! darling
and i love her
lucy in the sky with diamonds

quinta-feira, junho 05, 2008

For what think?

Ninguém, jamais, baterá forte como a sis bate. Porque as verdades atingem o lugar certo, pesam, derrubam ilusões, e ficam todas enfileiradas. E talvez seja só isso, eu não quero pensar, nem cortar tudo que torna as coisas mais fáceis. Tudo está mais fácil, é verdade, e a minha divida é silenciosa. Se pudesse simplesmente descartar, seriam essas as primeiras cartas, não quero esperar, nem ficar ali, porque ali é longe do aqui, onde fico em círculos, pensando em como tudo é bom, mesmo que destruído pelo aqui agora. Você me dá coisas que nunca encontrei em esquina nenhuma nesses dezenove anos de procura. Eu devo ter nascido procurando e morrerei assim. Seguirei por todos os anos atrás do que me pára. Porque eu sou a garota que precisa parar. E ficar sossegada, pensando em nada, procurando argumentos e sorrir pela falta deles.

Não tem argumentos fortes o suficiente para desmentir uma verdade que só você conhece. Você, que destrói as certezas vazias que eu mantive no último mês. Não era nada daquilo que não pudesse falar. Tudo, tudo, exatamente, tudo, foi dito e refeito em toques especiais. Porque eu gosto de você por perto, ainda que longe, e tudo longe, ainda que perto.

E fugir, correr, só me leva ao ponto de partida. Mas o ponto parece já não existir. Tudo parece, e eu sorri no aleatório no ipobre parando justamente naquela música. O amor não é um livro de história, uma desculpa para machucar, machuca, faz sorrir e dá vontade de parar, mesmo quando é necessário continuar. Agora, eu digo, quem sabe no fim, saía uma canção, vamos fazer um fim juntos, em sorrisos de cumplicidade e longe de comentários impertinentes.

Se é bom viver no comodismo, jamais saberei, definitivamente eu preciso do movimento da verdade. Dos perigos e dos medos dela. De um abraço no fim, como não aconteceu, continuo com cigarros da saudades e fim
.

quarta-feira, junho 04, 2008

Nas atitudes eu já nem me reconheço mais, digo, o comodismo nunca fez parte dos meus planos e agora é o engano que eu cometo por não querer pensar nisso. Manter essas coisas longe do alcance das minhas mãos e fora dos meus pensamentos. Esquecer por um momento os problemas bons de ouvir e aceitar os outros, dos outros, nem tudo vai ser sempre doce.

Olhos nos olhos. Sentidos desnudados diante da luz. Minha defesa guardada e o fim do sentido. Sair correndo? Ficar? Uma combustão instantânea. O quarto girando fora de controle. Você agindo como se não tivesse notado. Um mortal moral demais. Será que largaríamos isso longe das dúvidas. Eu largaria a minha inocência?






ps: é praticamente tudo de uma música da Fiona, porque ela entende, demorô pra ela vir tocar nessa várzea.
Farewell, I'll sing goodbye

Às vezes se pegava ali, olhando a parede descascada, vendo os sonhos apagados, revisando a vida ao lado do comodismo barato que escolheu para si, por falta de vontade o jogo ficou no meio, defendeu as peças, como fez naquele outro dia quando um amigo queria colocar fogo no mundo, ou melhor, no tabuleiro de war. Defendeu, defendeu-se e parou ali, contemplando a parede descascada enquanto a voz falava coisas com sentido vazio. Pensava naquela música queria ouvir com ele, a certeza de um riso dividido pelo mesmo gosto, pelo gosto das mesmas coisas, trocado pelo comodismo.

De tudo que tiraram dela, sobrou as palavras e a sintonia, ficou sobre o seu colo o que os outros eram incapazes de tirar. Ficou, ali, com a parede descascada e o cheiro das possibilidades. Ficou, mas era cômodo ficar, foi quando levantou e... partiu.

segunda-feira, junho 02, 2008

A spy in the house of love*

Então era isso. Esteve o tempo todo escrito ali. E eu só encontrei depois que entendi e senti a calma de um dia daqueles. Porque todas noites passadas por maiores e mais divertidas sempre terminavam em vazio quando virava a chave na porta. Como se ali dentro minha vida perdesse todo o colorido e a mágica ficasse na madrugada amanhecida.

Nesse último dia foi diferente, a simplicidade com que tudo se aproxima de mim e como os risos são verdadeiros e o silêncio acolhe em companhia.

Quando abri a porta depois de tirar as duas palavras escritas na minha mão, a paz encontrou minha cama e o dia seguinte foi sereno. Talvez quisesse mais do dia anterior, mas os fatos me impediam de encontrar o meu silêncio acolhedor divido.

Fiquei em paz com um filme na tv, as risadas da mini me, o meu computador e a simplicidade que as escadas da minha casa entregam.

Deixei as oscilações paradas e a fantasia guardada, larguei o movimento para seguir uma direção. Um momento que acolhe, para largar o tumulto e abraçar a minha verdade. Mesmo que minha verdade chame caos e dentro dos meus acertos existam tantos erros de escolhas. minha mágoa é infantil diante daquelas coisas, digo, esqueço como uma criança esquece a birra se encontra outra coisa para se ocupar.

Faço tudo caber nos meus dias, refaço planos, esqueço enganos e guardo a ilusão para fazer dela sorriso. Nada, nunca, foi assim. Meu caos, minha paz...



*nome do Livro da Anaïs Nin, a luz.

domingo, junho 01, 2008

HELP

Talvez, precisasse mesmo de alguém, você sabe, não de qualquer um. Não que exigência faça parte das regras do meu jogo.

Quando eu era mais jovem, muito mais jovem do que hoje, nunca precisei de ninguém em sentido nenhum. Alguém para estar junto, mais perto do que os outros, alguém com quem contar quando as coisas teimarem em se enroscar em caos, alguém para ver a piada do meu desespero juvenil, alguém que tenha sonhos e sonhe, sonhe ao acordar e deite com os olhos brilhando, que espere do mundo tantas coisas boas quanto eu, que acredite com força que tudo pode ser simplesmente bom, por cinco horas de um dia com vinte e quatro, ou por um mês de doze meses, por 31 de 365 dias.

Já estive com dois pensando em um terceiro. Já fiquei sozinha sem pensar em ninguém. Já fiquei simplesmente perto de alguém e o tamanho dos outros foi o mesmo nada que vemos quando estamos voando em um avião, porque é o mesmo jeito que alguns calam e fazem voar os pensamentos.

Talvez já não seja assim tão segura, abri as portas, mudei minha mente. Aprecio quando você está por perto e em frases quaisquer coloca meus pés no chão. Me ajuda antes de eu pedir. Me ouve antes de eu falar. Me fala antes de eu perguntar.

Help, i need somebody, help, not just anybody, help, so i need someone, help!




ps: um ótimo sábado frio e Beatles para terminar o dia, dias como esse são sempre bem-vindos, queridos, queridos =*